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Economia Contra guerra tarifária, Brasil se alia a Canadá, Suíça e países europeus

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O governo brasileiro apresentou um pedido de consulta à missão dos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio sobre o tarifaço. (Foto: Divulgação)

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil abriu diálogo direto com Suíça, Canadá e países da Europa para atuar conjuntamente em defesa da OMC (Organização Mundial do Comércio) e contra a guerra tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao mundo. A avaliação da diplomacia brasileira é que a postura do governo norte-americano coloca em risco conquistas civilizatórias do planeta e que é preciso defender o sistema multilateral de comércio e garantir um ambiente de comércio mais justo e previsível, segundo fontes do Itamaraty.

Na última quarta-feira (6), o governo brasileiro apresentou um pedido de consulta à missão dos Estados Unidos na OMC, sediada em Genebra, na Suíça, sobre o tarifaço. Trata-se do primeiro passo para uma ação no organismo contra o tarifaço a produtos brasileiros.

Ao buscar alinhamento com Canadá, a Suíça e a União Europeia, a diplomacia brasileira tenta ampliar seu poder de negociação internacional, já que os países desempenham papéis importantes na OMC.

Na avaliação do Itamaraty, os EUA “violaram flagrantemente” compromissos assumidos com a própria OMC.

“Ao impor as citadas medidas, os EUA violam flagrantemente compromissos centrais assumidos por aquele país na OMC, como o princípio da nação mais favorecida e os tetos tarifários negociados no âmbito daquela organização”.

O pedido via OMC, primeiro passo de um processo na entidade, ocorre dois dias depois de uma reunião do Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior, presidido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que deu aval para a adoção da medida.

O documento enviado à entidade é um pedido de consultas aos EUA, instrumento instituído com o propósito de viabilizar, às partes, uma solução negociada para a disputa antes do eventual estabelecimento de um painel. Trata-se, portanto, de uma primeira etapa formal no âmbito do sistema de solução de controvérsias na OMC.

Nesse documento, o governo brasileiro voltou a reiterar sua disposição para negociação. Ele espera que as consultas contribuam para uma solução para a questão. A data e o local das consultas deverão ser acordados entre as duas partes nas próximas semanas.

No mês passado, o presidente Donald Trump anunciou tarifas mais altas para produtos importados do Brasil como retaliação pelo processo de tentativa de golpe de Estado ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro responde na Justiça.

Na prática, as tarifas de 50% para vários produtos brasileiros inviabilizam a comercialização desses produtos com os Estados Unidos. As informações são da revista Veja e da Agência Brasil.

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