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Economia Desemprego cai no RS e em mais 17 Estados no segundo semestre, aponta IBGE

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Taxa de desocupação das mulheres (6,9%) segue superior a dos homens (4,8%). (Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ)

A taxa de desemprego do Brasil no segundo trimestre de 2025 chegou a 5,8%, a menor da série iniciada em 2012. Comparado ao 1º trimestre deste ano, esse índice teve queda em 18 das 27 unidades da federação e ficou estável nas outras nove. No Rio Grande do Sul, a desocupação caiu para 4,3% no 2º trimestre de 2025.

A quantia representa uma redução de 0,9 ponto percentual (p.p.) frente ao 1º trimestre de 2025 e de 1,5 p.p. na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral divulgada nessa sexta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trata-se da menor taxa de desocupação registrada no RS na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A população desocupada foi estimada em 266 mil pessoas, um contingente 18,5% menor (menos 60 mil pessoas) que o do trimestre imediatamente anterior; em relação ao 2º trimestre de 2024, são 91 mil pessoas desocupadas a menos (-25,4%).

Na capital, Porto Alegre, 6,0% das pessoas na força de trabalho estavam desocupadas, o que significa uma diminuição de 2,1 p.p. na comparação trimestral e estabilidade estatística na comparação anual. Já na Região Metropolitana, a taxa de 6,0% significa queda de 1,1 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,5 p.p. ante o 2º trimestre de 2024. Destaca-se também a redução da taxa composta de subutilização da força de trabalho no Rio Grande do Sul ao menor valor da série (9,5%), que teve apenas uma ocorrência anterior, no 4º trimestre de 2024.

Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) mostraram as maiores taxas, enquanto as menores foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Os dados contemplam a reponderação da série histórica da PNAD continua, já divulgada no último dia 31/7. A reponderação da pesquisa em 2025 considera os totais populacionais das Projeções de Populações, divulgadas em 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022.

No segundo trimestre de 2025, o número de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela PNAD contínua recuou frente ao mesmo trimestre de 2024. Além disso, duas das quatro faixas de tempo de procura mostraram seus menores contingentes para um segundo trimestre, na série histórica da PNAD Contínua, que teve início em 2012. As exceções foram a faixa inicial, de menos de um mês, e a faixa de 2 anos ou mais, ambas apresentando o menor contingente em 2014. Neste trimestre, 1,3 milhão de pessoas procuraram trabalho durante dois anos ou mais. Esse indicador recuou 23,6% frente ao segundo trimestre de 2024.

Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados da pesquisa mostram um mercado de trabalho “ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país. O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”.

No segundo trimestre de 2025, enquanto a taxa de desocupação da população em idade de trabalhar chegou a 5,8%, esse indicador foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) e as menores, com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).

Para o analista do IBGE, estes dados são outra consequência de um mercado de trabalho aquecido. “A redução da taxa de informalidade é reflexo desse bom desempenho. O mercado de trabalho forte proporciona mais ocupação aos trabalhadores, formal e informalmente. Os números mostram um aumento de 1,8 milhão de ocupados, sendo 17,6% deles informais (318 mil), o que permite a redução da taxa”, explicou Kratochwill.

A taxa de informalidade da população ocupada é calculada considerando-se os empregados no setor privado e os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.

No 2º trimestre de 2025, entre os empregados do setor privado do país, 74,2% tinham carteira de trabalho assinada. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).

Já o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria chegou a 25,2%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,3%), Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%) e os menores, do Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e Mato Grosso do Sul (21,4%).

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