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Por Redação O Sul | 8 de setembro de 2020
A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa vai debater nesta quarta-feira (09), em audiência pública, a proposta do governo do Estado de aumento de 4,5% no Salário Mínimo Regional. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) é contra qualquer reajuste e ressalta que o foco deve ser o da preservação de empregos.
“Este reajuste já é nocivo porque ele vem descolado da produtividade, em um momento em que as empresas têm dificuldades em se manter abertas”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ressaltando que, para preservar empregos, várias categorias já estão firmando convenções coletivas com sindicatos de trabalhadores sem reajuste para o período 2021.
Além disso, o presidente da Federação das Indústrias do estado gaúcho, reforça que se aprovado nos moldes propostos, o Salário Mínimo Regional acarretaria um passivo às empresas, que teriam aumento retroativo de oito meses, desde fevereiro, quando a proposta do governo foi protocolada na Assembleia.
“O Rio Grande do Sul já vem sendo penalizado pelo Salário Mínimo Regional. Não há justificativa e o momento não é propício para isso, é hora de mantermos empregos e não de reajuste de salário que, se efetivado, implicará na redução dos postos de trabalho”, afirma Gilberto Porcello Petry.