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Por Redação O Sul | 3 de abril de 2019
A foto do presidente Jair Bolsonaro foi incluída, nesta quarta-feira (03), na galeria de presidentes da República no Palácio do Planalto, em Brasília. Abaixo do retrato, tirado pelo fotógrafo Alan Santos, há a inscrição “21-03-1955”, data de nascimento do presidente, além do nome completo dele: Jair Messias Bolsonaro.
Localizada no andar térreo do palácio, a galeria exibe retratos de todos os presidentes da República desde 1889. As imagens dos ex-presidentes ficam em preto e branco, e a do presidente no mandato, colorida.
Um dos pontos de visita do prédio, a galeria fica exposta em uma parede revestida por pedras de mármore. Em frente, fica em exibição a escultura Espaço Circular em Cubo, de Franz Weissman. Nas paredes próximas, são expostos alguns quadros.
A foto de Bolsonaro ficará ao lado dos retratos dos ex-presidentes Michel Temer (2016-2018), Dilma Rousseff (2011-2016), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O retrato oficial de Bolsonaro como presidente da República foi divulgado pelo Palácio do Planalto em 10 de janeiro. A foto oficial do presidente é pendurada em gabinetes da administração pública, como os que ficam no Palácio do Planalto e nos ministérios.
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, até a semana passada, foram enviadas 1.1183 fotos oficias de Bolsonaro para diferentes órgãos e autoridades. A assessoria informou que foram enviados retratos para a Presidência, ministérios e tribunais superiores. Mediante solicitação, segundo o Planalto, os retratos são enviados para senadores, deputados federais e estaduais, governadores e embaixadas.
Passado
Na terça-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro colocou flores no Hall da Memória do Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Jerusalém (Israel). O museu lembra a morte de 6 milhões de judeus no período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). “Aquele que esquece o seu passado está condenado a não ter futuro”, disse o presidente, depois de visitar a exposição de fotos “Flashes of Memory” e assinar o livro de honra.
Bolsonaro afirmou também que o museu é um “local onde fazemos um exame de consciência” e terminou a sua declaração com uma frase de apoio ao país de maioria judaica: “Eu amo Israel”. Em uma cerimônia tradicional, ele reavivou a chamada Chama Eterna e logo depois prestou continência, gesto que repetiu diversas vezes durante a viagem a Israel, encerrada nesta quarta-feira.