Segunda-feira, 11 de agosto de 2025

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Economia Guerra comercial: Trump diz que pode distribuir parte do dinheiro do tarifaço para pessoas de média e baixa renda

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Mesmo com a ampliação das tarifas para várias nações, o Brasil ainda é o mais tarifado por Trump, com uma alíquota de 50%. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (3) que alguns norte-americanos podem receber algum tipo de dividendo ou distribuição de dinheiro como resultado das tarifas impostas aos parceiros comerciais dos EUA. “Pode haver uma distribuição ou um dividendo para o povo de nosso país, eu diria que para as pessoas de renda média e baixa, poderíamos fazer um dividendo”, afirmou Trump a jornalistas antes de embarcar no Air Force One, após deixar seu clube de golfe em Nova Jersey.

Na semana passada, Trump assinou uma ordem executiva que marcou um novo capítulo do tarifaço para o mundo.

A medida amplia e modifica as tarifas recíprocas aplicadas a diversos países, com alíquotas que, agora, vão de 10% a 41%. As novas taxas devem entrar em vigor a partir de 7 de agosto.

Mesmo com a ampliação das tarifas para várias nações, o Brasil ainda é o mais tarifado por Trump, com uma alíquota de 50%. Nesse caso, as taxas estão previstas para 6 de agosto.

Depois, entre os mais taxados, vem a Síria (41%), seguida por Laos e Mianmar (Birmânia), ambos com taxas de 40%. Já os menos afetados foram o Reino Unido e as Ilhas Malvinas — os únicos até agora com taxas de 10%.

Segundo a Casa Branca, a taxa de 50% contra o Brasil foi adotada em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”.

O anúncio oficializa o percentual mencionado pelo republicano em carta enviada a Lula neste mês e afirma que a ordem executiva foi motivada por ações que “prejudicam empresas americanas e os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”, além de afetar a política externa e a economia do país.

Consulta

Em outra frente, o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou que o Brasil entre com uma consulta na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida, no entanto, ainda depende de aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que decidirá como e quando o país deve acionar formalmente o organismo internacional.

A informação foi divulgada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

“O conselho de ministros da Camex aprovou o Brasil entrar com a consulta na OMC. Então está aprovado pelo Conselho de Ministros da Camex, e agora o presidente Lula vai decidir como fazê-lo e quando fazê-lo”, disse Alckmin.

A consulta à OMC é o primeiro passo no processo formal de contestação de medidas comerciais. Caso não haja entendimento na fase inicial, o Brasil poderá pedir a instalação de um painel de arbitragem no órgão.

Cerca de 35% das exportações para brasileiras para os Estados Unidos estão cobertas pela taxação de 50% imposta pelo governo de Donald Trump, prevista para começar na quarta-feira (6).

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