Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de novembro de 2020
Lewis Hamilton é oficialmente o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos de acordo com um novo estudo estatístico realizado pelo ‘money.co.uk’.
O site de estatísticas analisou o desempenho de mais de 700 pilotos nos 70 anos de história da Fórmula 1 para ver como eles se saíram em nove categorias, incluindo a porcentagem de vitórias na carreira, pontos no campeonato por corrida (reajustado para o sistema atual de pontuação), e 2º e 3º lugares no pódio para pontuar e classificar, em equilíbrio, os melhores pilotos de todos os tempos da F1.
Para contabilizar e considerar a confiabilidade e o desempenho da equipe, foi contabilizado a porcentagem de corridas em que os pilotos foram forçados a abandonar devido a problemas mecânicos, bem como o número médio de pontos dos pilotos por corrida (ajustado) contra companheiros de equipe ao longo de suas carreiras.
Os 10 maiores pilotos de todos os tempos: Lewis Hamilton – 92,2 pontos; Juan Manuel Fangio – 91,6 pontos; Michael Schumacher – 86,4 pontos; Jim Clark – 78,5 pontos; Alberto Ascari – 78,4 pontos; Alain Prost – 77,1 pontos; Ayrton Senna – 70,7 pontos; Jackie Stewart – 70,0 pontos; Sebastian Vettel – 68,4 pontos; Niki Lauda – 61,1 pontos.
Além de Senna, que aparece como o sétimo melhor piloto de todos os tempos, a lista com 50 pilotos tem os brasileiros Nelson Piquet (na 14ª posição) e Emerson Fittipaldi (em 23º). Fernando Alonso aparece na 24ª posição.
Do atual grid da Fórmula 1, além de Hamilton, Sebastian Vettel aparece na nona posição, Kimi Raikkonen é o 33º e Max Verstappen o 46º.
Os 10 melhores pilotos por porcentagem de vitórias na carreira: Juan Manuel Fangio – 47,1%; Alberto Ascari – 40,6%; Lewis Hamilton – 35,6%; Jim Clark – 34,7%; Michael Schumacher – 29,6%; Jackie Stewart – 27,3%; Alain Prost – 25,6%; Ayrton Senna – 25,5%; Stirling Moss – 24,2%; Sebastian Vettel – 20,9%.
Maioria total de pontos de carreira (ajustados): Lewis Hamilton – 4.127 (15,6 por partida); Michael Schumacher – 3.961 (12,9 por partida); Sebastian Vettel – 3.240 (12,8 por partida); Kimi Räikkönen – 2.820 (8,6 por partida); Fernando Alonso – 2.761 (8,8 por partida); Alain Prost – 2.502,5 (12,6 por partida); Ayrton Senna – 1.875,5 (11,6 por partida); Nico Rosberg – 1.757 (8,5 por partida); Nelson Piquet – 1.689 (8,3 por partida); Nigel Mansell – 1.521 (8,1 por partida).
Metodologia
Foi analisado o desempenho do piloto em vários aspectos que normalmente são associados ao sucesso ao longo de suas carreiras: porcentagem de vitórias, títulos, pontos por corrida, porcentagem de pódios, voltas mais rápidas, porcentagem de abandonos por problemas mecânicos, média de pontos x companheiro de equipe.
Para atenuar a diferença entre as equipes (ou seja, carros com engenharia superior), foi levado em consideração a média de pontos por corrida dos pilotos em comparação com seus companheiros de equipe.
Também foi analisado a porcentagem de corridas em que os pilotos foram obrigados a abandonar devido a falhas mecânicas.
Os números foram pontuados e ponderados usando uma fórmula de normalização mín-máx com classificações finais consideradas em relação às vitórias nos campeonatos, confiabilidade e desempenho da equipe para enfatizar a performance em relação aos companheiros de equipe e diferença entre os fabricantes.
Apenas os pilotos com mais de 10 pontos na carreira (reajustados) ou 21 GPs (duração da temporada e 2019 foram considerados.