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Geral Mercado vê a primeira derrota de Haddad e Bolsa e real fecham em forte queda; juros disparam

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Fernando Haddad afirmou nesta segunda-feira (2) que o País precisa voltar a crescer para gerar emprego e renda para a população. (Foto: Washington Costa/MF)

Os ativos locais iniciam o ano de 2023 sob pressão elevada, à medida que os investidores repercutem a decisão do governo de estender a desoneração dos combustíveis por 60 dias, mesmo após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter se posicionado de forma contrária à medida nos últimos dias. O contexto, que ainda inclui a perspectiva de que o novo governo deve tomar medidas de interferência na Petrobras, fez a Bolsa de Valores brasileira fechar em queda de 3,06% nesta segunda-feira (2), enquanto o dólar encerrou em alta de 1,52% e os juros futuros dispararam.

No fim da sessão, o Ibovespa registrou perdas de 3,06%, aos 106.376 pontos, tocando os 105.981 pontos na mínima intradiária e os 109.734 pontos na máxima.

Em seu discurso de posse, Lula disse que as companhias estatais teriam um papel importante no novo ciclo do país, e causou temores de maior interferência nessas empresas. No caso da Petrobras, investidores se preocupam ainda com a política de preços da petroleira, os planos de dividendos e investimentos e a medida provisória que estendeu a desoneração dos combustíveis.

O dólar comercial fechou em alta de 1,52%, cotado a R$ 5,3581, enquanto o contrato futuro para fevereiro da moeda operava em alta de 1,34%, a R$ 5,3925.

No mercado de juros, no fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subiu de 13,41% do ajuste anterior para 13,525%; a do DI para janeiro de 2025 saltou de 12,66% para 12,93%; a do DI para janeiro de 2026 escalou de 12,58% para 12,885%; e a do DI para janeiro de 2027 passou de 12,61% para 12,92%.

Emprego e renda

Fernando Haddad afirmou nesta segunda-feira (2) que o País precisa voltar a crescer para gerar emprego e renda para a população. A afirmação foi feita durante a solenidade de posse, em Brasília (DF).

“É preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade, mas, principalmente, com responsabilidade social, geração de empregos, oportunidades, renda, salários dignos e preços mais justos”, afirmou.

Segundo Haddad “essa é a síntese da missão, recebida do presidente Lula”. O atual ministro se comprometeu a entregar uma nova âncora fiscal ainda no primeiro semestre deste ano, sendo este, um dos compromissos firmados para a aprovação da PEC da Transição pelo Congresso Nacional.

“Assumo com todos vocês o compromisso de enviar, ainda no primeiro semestre, ao Congresso Nacional, a proposta de uma nova âncora fiscal, que organize as contas públicas, que seja confiável, e, principalmente, respeitada e cumprida”, destacou Haddad.

Segundo o ministro, é necessário colocar os indicadores no rumo certo, onde um Estado Forte não significa especificamente um Estado grande e obeso, mas sim, um Estado que entrega com responsabilidade aquilo que está previsto na Constituição.

“Não queremos nem mais e nem menos do que os direitos dos cidadãos respeitados, e isto inclui a responsabilidade fiscal, que precisa caminhar junta à política monetária. Elas precisam estar harmonizadas em uma política econômica, para o Brasil se recuperar”, pontua.

De acordo com Haddad, é fundamental a implementação de medidas necessárias para estabelecer a confiança dos investidores e o país voltar a crescer, “é preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade”. As informações são do jornal Valor Econômico e do Palácio do Planalto.

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