Sexta-feira, 06 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 21 de novembro de 2021
O Ministério da Saúde lançou neste fim de semana uma campanha para acelerar a imunização contra a covid-19 no País e reforçar a importância de se completar o esquema vacinal. É uma busca por quem se esqueceu de completar a proteção contra a covid-19. Mais de 21 milhões de brasileiros ainda não tomaram a segunda dose da vacina.
A intenção é incentivar a população a voltar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose ou a dose de reforço. A campanha tem como slogan “Proteção pela metade não é proteção” e vai até o próximo dia 26. Neste período, os postos de vacinação em todo o País estarão preparados para intensificar a imunização da população.
O tema da campanha é “proteção pela metade não é proteção”. Em cada Estado e município, as secretarias de Saúde irão definir esquemas nos postos de vacinação para contemplar a possibilidade de presença dos “atrasados”.
Para saber como e onde se vacinar, procure informações juntamente à prefeitura ou à secretaria de saúde do seu município. Normalmente, nas páginas e canais nas redes sociais são disponibilizados os pontos de vacinação e os horários em que estes ficam abertos.
A ação pretende incentivar que os 21 milhões de brasileiros que não tomaram a segunda dose da vacina procurem os postos e completem o ciclo vacinal. A iniciativa também pretende atingir as pessoas que estão aptas a tomar a dose de reforço. Cerca de 9,3 milhões de pessoas podem reforçar a imunidade contra a doença com uma terceira dose.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou no último sábado (20), no Rio de Janeiro, do lançamento da semana nacional de Mega Vacinação contra covid-19.
Queiroga disse na ocasião que o Brasil está com o controle da pandemia de covid-19 nas mãos. Ele reafirmou que as doses de vacina para 2022 já estão garantidas e que o Brasil tem potencial, inclusive para se tornar um exportador de imunizantes.
Queiroga voltou a citar como exemplos o acordo da Pfizer com a brasileira Eurofarma para produzir 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 e a capacidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de fabricar vacinas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional.
“Nós temos a Fundação Oswaldo Cruz já produzindo vacina com IFA nacional. A nossa expectativa é de um potencial de produção de até 40 milhões de doses todos os meses. Ou seja, nós temos uma potencialidade de produzir próximo de 500 milhões de vacina [anualmente] na Fundação Oswaldo Cruz. Com isso, o Brasil passará de um país importador de vacinas para um país que vai exportar vacinas, ajudando países vizinhos da América Latina e nossos irmãos da África de língua portuguesa”, disse Queiroga.
Durante a cerimônia de lançamento da campanha, o ministro aproveitou para receber sua dose de reforço e convocou toda a população para se imunizar contra a doença. “Nós estamos com o controle da pandemia nas nossas mãos e depende de cada um de nós a efetividade das ações para pôr fim ao caráter pandêmico dessa doença”, disse.