Segunda-feira, 08 de setembro de 2025

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Mundo O Twitter explicou por que não deleta os tuítes de Donald Trump que incitam a violência argumentando que o valor jornalístico e o interesse público são alguns dos critérios utilizados na hora de avaliar

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Empresa assinalou interesse público como motivo para não retirar tuíte do presidente. (Foto: Reprodução)

O Twitter assinalou a relevância informativa e interesse público como seus motivos para não retirar o tuíte em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o chanceler e líder norte-coreano “não durariam por muito mais tempo”, que foi interpretado como uma “declaração de guerra” pela Coreia do Norte. As normas para os usuários do Twitter estabelecem que não se pode realizar ameaças e nem promover a violência.

“Acabei de ouvir o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte falar na ONU. Se ele ecoa os pensamentos do Homem foguete, eles não durarão muito mais tempo!”, disse Trump numa mensagem publicada no sábado em seu perfil da rede social. O Twitter respondeu às dúvidas de usuários sobre sua política na segunda-feira com uma série de mensagens em seu perfil público:

“Nós mantemos todas as contas com as mesmas regras e consideramos um número de fatores para analisar se os tuítes as violam. Entre as considerações é a relevância informativa e o interesse público. Essa é uma longa política interna e em breve vamos atualizar nossas regras públicas para refletir isso. Precisamos fazer melhor e vamos. O Twitter está comprometido com a transparência e com manter as pessoas informadas sobre o que está acontecendo no mundo. Nós continuaremos sendo guiados por esses princípios fundamentais”, escreveu a empresa.

Em Nova York, o chanceler norte-coreano, Ri Yong-ho, disse a jornalistas que a “declaração de guerra” de Trump dá à Coreia do Norte todo o direito de tomar represálias, inclusive a possibilidade de derrubar bombardeiros americanos mesmo se eles não entrarem no espaço aéreo norte-coreano. A Casa Branca disse que a afirmação de que os EUA teria declarado guerra é absurda.

De gordinho maluco a velho gagá: as ofensas entre EUA e Coreia do Norte

Gordinho maluco

Uma das primeiras ameaças trocadas entre os EUA e a Coreia do Norte veio após Kim Jong-un ter sido chamado pelo senador republicano John McCain de “gordinho maluco”. A declaração foi rebatida pela agência estatal KCNA, que afirmou que o país cumprirá sua “missão sagrada de dar um golpe sem piedade contra quem fere a dignidade do líder supremo”.

Presente para os bastardos americanos

Kim Jong-un provocou os EUA no Dia da Independência com o teste de um míssil, dizendo que ele ajudaria os americanos a “sairem do tédio”. O ditador ainda explicou o lançamento: “é um presente aos bastardos americanos enviado pelo aniversário do 4 de julho”, teria dito Kim às gargalhadas segundo a agência estatal KCNA.

Este cara não tem algo melhor para fazer?

“Este cara não tem algo melhor para fazer?” foi o que Trump disse de Kim Jong-un no dia 04/07, após um teste de míssil norte-coreano. Trump ainda pediu por uma posição mais dura da China para conter o avanço militar da Coreia do Norte. “Talvez a China se endureça com a Coreia do Norte para acabar com essa besteira de uma vez por todas”, cobrou.

Fogo e fúria

O presidente Donald Trump prometeu reagir com ‘fogo e fúria’ se a Coreia do Norte fizesse mais ameaças aos EUA. A declaração foi feita após uma matéria do “Washington Post” do dia 08/08 relatar que Kim Jong-un conseguiria miniaturizar uma ogiva nuclear. Após a ameaça de Trump, o regime norte-coreano afirmou que atacaria Guam, território americano.

Homem foguete em missão suicida

Em seu discurso na ONU, Trump surpreendeu ao declarar que destruiria completamente a Coreia do Norte se não existisse alternativas melhores. “O Homem Foguete está numa missão suicida para ele e seu regime”, falou o presidente, usando um tom de deboche no mesmo apelido que já tinha usado nas últimas semanas.

Latido de cachorro

Em resposta ao discurso beligerante de Trump, o ministro do Exterior norte-coreano, Ri Yong-ho,comparou a fala do presidente americano a um latido de cachorro.”Tem um ditado que diz: mesmo quando cachorros latem, a parada continua. Se Trump achava que nos surpreenderia com um latido de cachorro, ele estava claramente sonhando”, frisou o ministro.

Criminoso, gângster e velho gagá

Kim rebateu o discurso de Trump na ONU com um comunicado cheio de ofensas, algumas delas palavras rebuscadas em inglês. “Ele é inapto para ter o comando supremo de um país, ele é um criminoso e um gângster que gosta de brincar com o fogo, e não um político. (…) Com certeza domarei o velho gagá mentalmente perturbado dos Estados Unidos”.

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