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Brasil Para Fiergs, taxa básica de juros da economia continua impactando o setor produtivo

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Selic caiu para 11,25% ao ano (Foto: Marcelo Justo/Folhapress)

Após sete aumentos consecutivos na Selic (taxa básica de juros da economia brasileira), implementados desde outubro do ano passado, logo após o fim das eleições presidenciais, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu colocar o pé no freio e manteve a taxa estável em 14,25% ao ano nesta quarta-feira (02).

O presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul),  Heitor José Müller, avaliou a situação: “Os resultados do PIB da economia brasileira mostraram que a crise é mais intensa do que se imaginava. O fim do ciclo de aumentos nos juros é positivo, mas insuficiente para sustentar uma reversão desse quadro. A retomada na atividade passa pela restauração da confiança dos agentes em relação ao futuro”.

Müller salientou também que o cenário macroeconômico nacional vem se deteriorando. O resultado para a atividade econômica em junho registrou queda de 1,6% no acumulado em 12 meses. Na mesma base de comparação, a produção industrial teve retração de 5%, as vendas do comércio varejista recuaram 4,8% e os empregos formais perderam 778,7 mil vagas. Só em junho, por exemplo, foram fechados 111,2 mil postos de trabalho, enquanto no mesmo mês de 2014 houve a criação de 303,5 mil.

Maior nível

Os juros seguem no maior nível em nove anos, ou seja, desde julho de 2006. Antes do início deste ciclo de altas, em setembro de 2014, a Selic estava em 11% ao ano. Assim, a taxa de referência para o mercado financeiro avançou, ao todo, 3,25 pontos percentuais nos últimos meses. A decisão de manutenção da taxa no patamar atual, tomada em meio à forte queda do nível de atividade econômica, era esperada por analistas do mercado.

 

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https://www.osul.com.br/para-fiergs-taxa-basica-de-juros-da-economia-continua-impactando-o-setor-produtivo/ Para Fiergs, taxa básica de juros da economia continua impactando o setor produtivo 2015-09-03
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