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Mundo O presidente da Argentina disse que o procurador que acusou Cristina Kirchner “foi assassinado” em janeiro de 2015

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Presidente argentino Mauricio Macri vem enfrentando crise desde que assumiu, ao receber herança de problemas macroeconômicos. (Foto: Reprodução)

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou na terça-feira (7), que o procurador Alberto Nisman “foi morto” em janeiro de 2015 e o esclarecimento do caso é vital para o futuro do país.

A declaração de Macri, feita em Nova York, surge após a divulgação de um relatório feito por peritos da polícia de fronteira da Argentina, segundo a qual o procurador foi drogado e assassinado com um disparo na cabeça por duas pessoas em seu apartamento. “Eles o mataram. E precisamos saber quem fez isso”, disse o líder argentino.

Anteriormente, os peritos haviam afirmado que Nisman cometeu suicídio. O procurador investigava o atentado terrorista de 1994 contra um centro judeu em Buenos Aires, e foi morto no dia 18 de janeiro de 2015, quatro dias após acusar a então presidente argentina, Cristina Kirchner, de encobrir os iranianos acusados de terem cometido o ataque.

O caso

Nisman havia denunciad a presidente Cristina Kirchner por suposto encobrimento do Irã em um atentado contra a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina) em 1994. O ataque à bomba deixou 85 mortos e mais de 100 feridos.

O corpo de Nisman foi descoberto algumas horas antes de seu comparecimento ao Congresso para detalhar a denúncia que atingia Cristina e vários de seus colaboradores. Ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça em sua casa no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires. Os resultados preliminares indicaram que Nisman teria realizado o disparo no parietal direito (lateral da cabeça). O tiro não teve orifício de saída.

A promotora Vivian Fein, responsável pelas investigações, descartou a participação de uma terceira pessoa. “Mas, não descarto instigação ou indução ao suicídio”, ressaltou.

Na época, nas ruas de Buenos Aires, nas mensagens a estações de rádio e nas redes sociais a morte de Nisman era o principal assunto de conversas. O tom generalizado era: “Nisman foi assassinado”.

A agenda do promotor indicava a audiência na Câmara de Deputados na qual exibiria provas sobre a denúncia que havia apresentado na semana passada contra a presidente Cristina e o chanceler Héctor Timerman.

Nisman planejava dar detalhes sobre as provas que possuía e, segundo ele, fundamentavam suas acusações sobre o suposto encobrimento, por parte da Casa Rosada, do envolvimento de altas autoridades iranianas na organização do atentado de 1994.

Integrantes do governo Kirchner sugeriram que Nismam “suicidou-se”. Representantes da oposição especularam sobre um eventual “assassinato” ou um “suicídio induzido” (quando a vítima é forçada a atirar contra si).

O promotor afirmava que tinha gravações de conversas telefônicas que comprovavam a participação do deputado Andrés Larroque (líder de La Cámpora, juventude kirchnerista) e outros aliados do governo nas negociações com o Irã.

 

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https://www.osul.com.br/presidente-da-argentina-diz-que-procurador-que-acusou-cristina-kirchner-foi-assassinado-em-janeiro-de-2015/ O presidente da Argentina disse que o procurador que acusou Cristina Kirchner “foi assassinado” em janeiro de 2015 2017-11-08
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