Terça-feira, 17 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2015
Sentado em sua mesa, Marco Nahas, diretor-executivo da IESA no Rio Grande do Sul avalia o futuro da empresa. Seus três filhos, Thiago, Renato e Roberto, integram o grupo desde que iniciaram o Ensino Superior. Agora, dividem a diretoria que daqui a quatro anos será entregue a total responsabilidade deles. A relação familiar construída em 1992, quando foi fundada a primeira concessionária da marca Renault na Capital, traz resultados positivos para um trabalho desempenhado com responsabilidade e fidelidade ao cliente.
Em um ano difícil para a economia de todo o País, o setor automotivo teve uma queda de 27% nos faturamentos. Mas a partir da relação mantida com o mercado, a IESA, que agrupa marcas de origem americana, alemã, francesa e japonesa, não se abalou com os resultados que ficaram semelhantes a 2007. Para Nahas, o motivo pelo qual a IESA sobreviveu durante a crise foram os investimentos. O mais recente foi a integração da marca Jeep: “Buscamos uma similaridade com o mercado americano. Por tanto, incluir a Jeep no portfólio foi uma opção. Caminhonetes são tendência, porque além do conforto, unem beleza e segurança”.
No início, a empresa abrigava a marca Renault, para, em seguida, incluir a Harley Davidson. Outras de destaque, como MBW, MBW motocicletas, Mini Cooper e Nissan, vieram em seguida. “Até então, não tínhamos projetos sólidos para o País e as marcas invocaram novos estilos de vida para os clientes”, afirma Nahas. No momento, seus três filhos dirigem uma ou mais marcas cada e buscam, através da experiência repassada pelo pai, a construção de uma vida empresarial mais longa e segura.
Ao todo, são 24 concessionárias distribuídas pelo Estado. Qualificação e experiência dos colaboradores ditam regras, pois assim como Thiago, Renato e Roberto, os 650 funcionários integrantes do grupo participam de uma matriz de competência. “A relação entre empresa e cliente é feita a partir dos funcionários. Se eles se sentem no lugar certo, a mesma segurança é repassada para os consumidores”, diz o diretor-executivo.
Futuro
Com o olhar no futuro, Nahas dá prosseguimento ao processo de sucessão junto aos filhos, que estão sendo treinados. “Construir é fácil, mas manter é o desafio. Se eu não olhar para o futuro, não terei condições de caminhar no presente. Todas as mudanças previstas servirão para consolidar o que temos hoje”, explica. “Crescer não é um ato de ambição para nós, e sim, um ato espontâneo de quem busca uma cobertura territorial para gerar bons resultados.”