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Política Defesa de Bolsonaro entrega a Alexandre de Moraes atestado médico após exames em hospital de Brasília

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Ex-presidente foi diagnosticado com duas infecções pulmonares, além de esofagite e gastrite persistentes. (Foto: Reprodução)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou, nessa segunda-feira (18), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o atestado médico que confirma a ida do ex-chefe do Executivo a um hospital particular de Brasília no último sábado, com o objetivo de realizar uma série de exames clínicos. O deslocamento havia sido previamente autorizado por Moraes, sob a condição de que um relatório médico fosse apresentado em até 48 horas após os procedimentos.

De acordo com o documento enviado ao STF, Bolsonaro foi submetido a diversos exames, incluindo análises laboratoriais de urina e sangue, além de exames de imagem e diagnósticos por endoscopia, tomografia, ecocardiograma, ultrassonografia e colonoscopia. Os resultados apontaram uma série de alterações no estado de saúde do ex-presidente.

Os médicos responsáveis pelo acompanhamento identificaram a presença de duas infecções pulmonares recentes, bem como sinais de esofagite e gastrite persistentes, exigindo tratamento contínuo. Segundo o boletim médico, “os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensas, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”.

Além desses diagnósticos, os profissionais também reforçaram a importância de Bolsonaro manter acompanhamento regular para outras condições de saúde já conhecidas, como hipertensão arterial, aterosclerose nas artérias carótidas e coronárias, dislipidemia e refluxo gástrico. O atestado médico apresentado à Corte destaca: “Deverá seguir com o tratamento da hipertensão arterial, da doença aterosclerótica das artérias carótidas e artérias coronárias, da dislipidemia e do quadro de refluxo e esofagite, com medidas preventivas de broncoaspiração”.

Alexandre de Moraes já havia autorizado anteriormente que os médicos indicados por Bolsonaro o acompanhassem em sua residência, sem necessidade de comunicação prévia ao Supremo Tribunal Federal, desde que fossem respeitadas todas as medidas cautelares impostas. No entanto, em caso de qualquer internação de urgência, o ministro determinou que o STF seja informado no prazo máximo de 24 horas, com a devida comprovação médica.

O ex-presidente ainda lida com complicações decorrentes da facada sofrida em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral. Desde o atentado, Bolsonaro passou por nove cirurgias e já foi internado pelo menos 13 vezes, em diferentes ocasiões, para tratar das consequências desse episódio que afetou gravemente sua saúde.

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