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Brasil Dilma escala ministros e vê delação “seletiva” para atingir sua campanha

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Os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante (E), e da Justiça, José Eduardo Cardozo (D), conversaram com jornalistas. (Foto Ed Ferreira/Folhapress)

Reunida em Brasília com a cúpula do governo, Dilma Rousseff escalou no sábado os ministros petistas Edinho Silva (Comunicação Social), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) para rebater as acusações sobre dinheiro ilegal para a sua campanha presidencial em 2014. A acusação foi feita em delação premiada pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa no âmbito da Operação Lava-Jato, e homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Mercadante tinha agenda prevista para acompanhar a presidente na viagem, mas cancelou sua participação na comitiva por ordem da presidenta. Embora não seja habitual que o ministro da Casa Civil faça viagens ao exterior, a principal razão para ele ficar foi a divulgação da delação.

Pessoa citou, em seu depoimento, doação a Mercadante para a campanha de 2010. Na reunião no Alvorada na manhã de sábado, antes de viajar, a presidenta se mostrou “indignada” pois avaliou, junto com os ministros, que há uma tentativa de aprofundar a tese que criminaliza doações legais para atingir sua campanha e desestabilizar a sua presidência. E que há um “vazamento seletivo” para atingir sua campanha e “isentar” as demais campanhas adversárias, “inclusive a de Aécio Neves”, segundo um ministro.

Coletiva
Mercadante afirmou, neste sábado, em entrevista para explicar as doações à campanha dele a governador de São Paulo em 2010, que, nas investigações de desvios de recursos por um esquema de corrupção na Petrobras, há “ênfase no ataque ao PT”.

Reportagem deste fim de semana da revista Veja relaciona os nomes de 18 políticos supostamente citados por Pessoa, como beneficiários de dinheiro oriundo do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato. “Nesse episódio de investigação que atinge vários partidos e políticos do País há ênfase no ataque ao PT e ao partido do governo. Uma parte é luta política, e os problemas graves que ocorreram, as pessoas que estão envolvidas, de vários partidos, mas é evidente que há uma elite focada em uma disputa que não parou desde o fim das eleições”, declarou Mercadante.

Segundo o ministro, o candidato vitorioso em São Paulo (Geraldo Alckmin, do PSDB) “também recebeu das empresas, 1,4 milhão de reais pela Constran e pela UTC, devidamente prestadas contas na Justiça Eleitoral”. “Estou pedindo acesso às informações dessa delação para esclarecer esse episódio e me colocar à disposição da Procuradoria-Geral da República para dar resposta o mais rápido às informações necessárias para que a gente possa esclarecer. Como homem público, faço questão de responder a qualquer tipo de questionamento”, declarou. Mercadante admitiu ter mantido encontro com Pessoa, que, segundo disse, queria conhecê-lo como candidato ao governo de São Paulo. (AG)

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https://www.osul.com.br/dilma-escala-ministros-e-ve-delacao-seletiva-para-atingir-sua-campanha/ Dilma escala ministros e vê delação “seletiva” para atingir sua campanha 2015-06-28
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