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| O plano da Nasa para descobrir a existência de vida fora da Terra na próxima década

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Nasa vai lançar o satélite TESS, que vai fazer o mesmo trabalho do Kepler, mas focar nas estrelas mais próximas do nosso planeta. (Foto: Reprodução)

Desde que anunciou a descoberta de 1.284 exoplanetas (planetas fora do nosso Sistema Solar), sendo que nove podem ter muitas semelhanças com a Terra, a equipe de cientistas da Nasa (agência espacial americana), que trabalha com o satélite Kepler, quer agora fazer valer o montante exorbitante de investimento em equipamentos e partir para uma nova etapa: descobrir vida fora da Terra.

Os cientistas querem estudar os exoplanetas mais próximos e descobrir se eles abrigam algum tipo de vida. Para isso, no próximo ano, a Nasa vai lançar o satélite TESS, que vai fazer o mesmo trabalho do Kepler, mas focar nas estrelas mais próximas do nosso planeta.

Os pesquisadores estimam que, em 2018, o telescópio James Webb, que conta com um espelho segmentado de 6,5 metros – quase o triplo do que tem o Hubble – já vai estar concluído e poderá entrar em atividade. Este equipamento será usado para detectar os gases na atmosfera dos planetas descobertos pelo TESS e se eles têm gases como oxigênio, dióxido de carbono, vapor d’água e metano em suas atmosferas.

Os astrônomos acreditam que, caso encontrem traços semelhantes aos nossos em outros mundos, a chance de encontrar vida fora da Terra aumenta.

Os cerca de 1,2 mil novos exoplanetas descobertos tiveram sua existência validada com base na análise de dados de quatro anos de observações feitas com o Kepler, que foi lançado em 2009. Com isso, mais do que dobrou o número de planetas extrassolares encontrados pelo aparelho, e o total dos também chamados exoplanetas confirmados ultrapassa a marca de 3,2 mil.

Para responder se há vida em outras partes do Cosmos, os astrônomos buscam um planeta extrassolar que seja pequeno e rochoso como a Terra e esteja na chamada “zona habitável” de sua estrela, isto é, nem perto nem longe demais dela de modo que sua temperatura permita a presença de água em estado líquido na sua superfície, condição considerada essencial para o desenvolvimento da vida como conhecemos. Assim, chamam a atenção entre os novos exoplanetas quase 550 astros, que provavelmente são rochosos devido ao seu tamanho, calculado em igual ou menor que 1,6 vez o diâmetro do nosso, dos quais nove estão nesta estreita zona especial da órbita de suas estrelas. Isso eleva para 21 o total de planetas extrassolares conhecidos nesta posição.

Como o Kepler funciona.
Kepler encontra seus candidatos a planetas extrassolares por um método chamado “de trânsito”. Equipado com um fotômetro hipersensível, ele é capaz de detectar as ínfimas variações no brilho das estrelas que observa provocadas pela passagem de um planeta entre elas e a Terra de nosso ponto de vista, à semelhança do que aconteceu com Mercúrio e o Sol recentemente.

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