Por Redação O Sul | 17 de junho de 2025
Na noite da última segunda-feira (16), durante um evento especial, o Movimento Pró-Grêmio oficializou Sérgio Canozzi como pré-candidato à presidência do clube. Ele é o quinto nome a demonstrar interesse em disputar o cargo, juntando-se a Denis Abrahão, Marcelo Marques, Paulo Caleffi e Gladimir Chiele. Empresário do setor de infraestrutura e com 72 anos de idade, Canozzi tem como principal proposta a reativação do Estádio Olímpico.
O antigo estádio tricolor, desativado desde a mudança para a Arena do Grêmio no final de 2012, encontra-se em situação de abandono, com visíveis sinais de desgaste. O destino do Olímpico permanece incerto devido a um complexo litígio envolvendo o Grêmio, a construtora OAS e a prefeitura de Porto Alegre.
Enquanto isso, a Arena do Grêmio ainda não conquistou plenamente a simpatia da torcida. A relação conflituosa entre o clube e a administradora do estádio é marcada por críticas recorrentes à qualidade do gramado, questões de acessibilidade e ao alto custo dos ingressos.
O lançamento da pré-candidatura de Canozzi ocorreu durante um jantar em homenagem a Saul Berdichevski, ex-dirigente e médico do Grêmio. O evento contou com a presença de personalidades como o ex-zagueiro Baidek, Lupicínio Rodrigues Filho — filho do compositor do hino gremista —, além de Odorico Roman e Sérgio Vasquez, ambos ex-dirigentes do clube.
Canozzi possui uma longa trajetória no Grêmio: atuou como assessor da presidência em três gestões — a de Hélio Dourado (1975–1981) e duas sob Fábio Koff, uma na década de 1980 e outra em 2013. Além disso, foi conselheiro do clube por dois mandatos.
A eleição presidencial do Grêmio será realizada entre setembro e novembro deste ano. Para que as candidaturas sejam viabilizadas, as chapas precisam ultrapassar a cláusula de barreira nas eleições do Conselho Deliberativo, responsável por renovar 150 cadeiras.
