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Acontece Resolução do CFM permite que bebês possam ter a genética dos dois pais

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Primeiros bebês gerados com óvulos de parentes nasceram em fevereiro. Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana, comenta sobre o assunto.

A reprodução humana brasileira deu mais um grande passo nos últimos meses com a nova revolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.294/21 que agora permite que o doador de gametas possa ser da família do receptor. Esse novo formato vale para a doação de óvulos e também para a doação de espermatozóides.

“Na resolução anterior, a doação de gametas era estritamente anônima, e a doação entre parente não era permitida. Com essa atualização, a doação se mantém anônima para aqueles doadores fora da família”, afirma o Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana.

Frantz ressalta que a doação entre parentes é permitida se não resultar em casos de consanguinidade e o ato de doar gametas não pode ter valor comercial.

No final do mês de fevereiro, nasceram os primeiros gêmeos Marc e Maya, gerados com a genética dos dois pais, Gustavo e Robson que estão juntos há mais de 10 anos e viram na nova resolução a oportunidade de realizarem esse grande sonho. Toda a trajetória da gestação e do nascimento das crianças foram registradas nas redes sociais no Instagram: @2depais.

“Esse caso só foi possível, pois agora a doação de gametas entre parentes é permitida, possibilitando que a irmã de um dos cônjuges doasse seus óvulos para serem fertilizados com o espermatozóide do parceiro de seu irmão, possibilitando assim que a genética da sua família, contida nos seus óvulos, estivesse presente”, explica Frantz.

Além da irmã que doou os óvulos, uma prima dos cônjuges se dispôs a se tornar barriga solidária. O que facilitou ainda mais a realização do procedimento.

Como é realizado?

“O processo começa com a estimulação ovariana da doadora, no caso a irmã de um deles, para que quando prontos, sejam coletados e fertilizados pelo espermatozoide do outro parceiro. Depois esses óvulos fertilizados são deixados em um ambiente laboratorial controlado para se desenvolverem e após cerca de 5 dias, serem transferidos ao útero da mulher”, explica o especialista.

Para Frantz, as atualizações da medicina no âmbito da Reprodução Assistida, tanto por parte de legislação quanto por parte da própria ciência são grandes marcos e colaboram com a realização de sonhos.

“Qualquer atualização realizada no âmbito da Reprodução Assistida, seja por meio da ciência ou parte da legislação, é um marco e vai ao encontro da realização de sonhos. O processo de ovodoação ou doação de espermatozoide é sensível e envolve muitas questões emocionais, principalmente por se tratar de doação de material genético. Com a liberação da doação entre familiares é possível amenizar os sentimentos que acompanham todos os casais que necessitam desta técnica”, finaliza o especialista.

Sobre a Nilo Frantz:

A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas. Fundada em 2003, com o propósito de unir inovação e responsabilidade com a Medicina Reprodutiva por meio da disseminação do conhecimento e promovendo a acessibilidade aos tratamentos, a Nilo Frantz facilita o acesso ao tratamento de infertilidade, oferecendo novas unidades de atendimento e parcerias em outras localidades, além de propiciar atualização para profissionais identificados com a especialidade. A clínica conta além de Porto Alegre, com as unidades de Novo Hamburgo, São Paulo e IFE – Instituto de Fertilidade, unidade voltada ao atendimento de famílias com menor poder aquisitivo. A clínica também é organizadora do Simpósio Internacional, trazendo anualmente os maiores nomes da medicina reprodutiva do mundo para o Brasil. Com resultados equiparáveis às melhores instituições do Brasil e do mundo, a clínica é certificada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e acreditada pela REDLARA (Rede Latino Americana de Reprodução Assistida).

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https://www.osul.com.br/resolucao-do-cfm-permite-que-bebes-possam-ter-a-genetica-dos-dois-pais/ Resolução do CFM permite que bebês possam ter a genética dos dois pais 2022-05-02
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