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Política A defesa de Eike disse que o ex-bilionário está prestando informações à Justiça, mas evita falar em delação premiada

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O dono do grupo X mantém o mesmo visual de quando deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó e continua careca. (Foto: AG)

O ex-bilionário Eike Batista está preparando anexos para tentar negociar uma delação premiada. No depoimento de dessa segunda-feira, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, questionou se Eike tinha algum acordo de colaboração homologado. “Na verdade, Eike Batista vem prestando informações com vista ao auxílio da justiça, mas essa informação neste momento não pode ser prestada”, disse o advogado de defesa Fernando Martins.

Em sua delação, o empresário Alexandre Margotto afirmou que Eike pagou propina para conseguir liberação de recursos do FI-FGTS. Segundo ele, a negociação envolveu Funaro, que era seu sócio, e Cunha. De acordo com Margotto, foi marcado um jantar em Nova York (EUA) entre Eike e Lúcio Funaro por meio de Joesley Batista, dono do frigorífico JBS. O delator não sabe se o encontro ocorreu, mas confirmou que houve um acerto. Disse também não se lembrar de quanto foi a propina, mas acredita que não tenha superado 1,5% do valor do contrato. Disse ainda que o investimento do FGTS foi tratado diretamente pelos executivos de suas empresas. Foi sobre esse tema que Eike depôs nessa segunda-feira.

 

Para participar da audiência e sair de casa, Eike recebeu permissão do juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, responsável pelo julgamento dos casos da Lava-Jato no Rio. Eike responde a uma ação junto à 7ª Vara, acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

O empresário chegou à sede da Justiça Federal no Rio às 14h30min, acompanhado de seu advogado. Eike não quis falar com a imprensa. O dono do grupo X mantém o mesmo visual de quando deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó e continua careca. Eike foi preso no fim de janeiro na Operação Eficiência, outro desdobramento da Lava-Jato. Ele foi solto em abril graças a um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal  Gilmar Mendes. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.  Ele entrou pela porta da frente, dispensando a escolta da Polícia Federal, que poderia ter sido solicitada.

O empresário voltará a depor, desta vez como réu, no dia 31 de julho, quando será ouvido por Bretas. Nessa audiência, será questionado sobre a acusação de pagamento de propina a Cabral.

Eduardo Cunha

O empresário afirmou desconhecer qualquer interferência do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.  Eike contou ter dado uma carona em um voo a Cunha de Brasília para o Rio, após pedido de um executivo de suas empresas, mas negou ter relações com o ex-deputado.

“Ele embarcou, sentou numa poltrona atrás. Posso ter o cumprimentado, mas não tenho relação nenhuma, nenhum contato telefônico, não visito a casa dele e nem ele a minha”, disse o empresário.

 

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